o drama do ócio

ando desconfiado de que não tenho muito para escrever aqui. não tenho um tema para este blog. vou falar de mim? acho que a primeira intenção foi exorcizar alguns pensamentos, sim. agora depois de perder algum tempo a arranjar a página, que nunca estará acabada, não me parece tão lógico cuspir práqui 500 factos sobre a minha vida pessoal sem qualquer tipo de ordem, nem contexto, a pessoas que não conheço ou se conhecer, tanto pior.

vou inventar uma profissão, um carácter, uma vida, misturo-os com os os meus, e faço psicanálise disfarçadamente.

entretanto já falei nisto a alguns amigos, o que me vai estreitar as manobras. foi estúpido, mas acho que foi a maneira de saber que isto teria uma ou duas visitas pontuais. mesmo assim é bem possível que não venham cá uma única vez. não são bem amigos. eu não tenho amigos. excepto os pombos daqui do bairro.

é como se tivesse nascido outra vez

e pronto, entro assim neste novo mundo do post-desabafo. assim meio trôpego, mas muito entusiasmado, pelo menos tanto quanto se pode exigir a esta hora, sempre com a certeza que nunca me abandonou nesta hora e meia de criação pura de que foi muito mais difícil pôr a funcionar este blog do que será abandoná-lo, como faço com todas as coisas a que me entrego logo no início com esta alegria toda.
pelo menos é segunda feira, dia de todos os inícios auspiciosos, menos o do descanso.

não sei se devo saudar ou pedir desculpa aos surfistas prateados que aqui vêm naufragar.

testing

hã? o que é isto? ainda ontem estava em frança e agora já estou cá??